O "olho afiado" 3D do James Webb conseguiu registrar esta galáxia espiral quase simétrica, mostrando suas faixas de poeira e braços semelhantes a túneis. A imagem final é fruto do trabalho do astrônomo Gabriel Brammer, da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca. Usando os dados disponibilizados pela NASA, ele combinou quatro diferentes fotografias feitas pelo Webb e, por meio de um software, criou uma foto colorida da NGC 628. A coloração roxa representa a emissão de moléculas de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, componente que se torna brilhante pelos filtros das lentes do equipamento.
Outra galáxia espiral, chamada NGC 7496, também foi fotografada pelo James Webb. Janice Lee, astrônoma da NASA compartilhou um GIF que alterna uma imagem da galáxia registrada pelo Hubble com outra, feita pela lente infravermelha do JWST. Segundo ela, a nova imagem ilumina “faixas de poeira escura, revelando os primeiros estágios da formação estelar em detalhes”.
A imagem divulgada por Lee faz parte de um programa chamado Phangs, sigla em inglês para "Física em Alta Resolução Angular em Galáxias Próximas". O objetivo desse projeto é investigar o mistério que envolve a formação das estrelas. Os registros feitos pelo James Webb ajudarão a entender melhor esse fenômeno.