Segundo a agência espacial, os sistemas serão desligados aos poucos, a fim de estender a utilidade das sondas por mais alguns anos. Os cientistas afiram que elas podem ter a energia para resistir até 2025. Com sorte, há possibilidades de que elas funcionem até a próxima década.
"Os desligamentos precisam acontecer porque as fontes de alimentação a bordo estão se deteriorando, reduzindo sua produção em 4 watts por ano - então ambas as espaçonaves têm menos energia para 'gastar'", disse Ralph McNutt, cientista da NASA, em entrevista ao site Interesting Engeneering. “Este tem sido o caso desde o lançamento, mas após 45 anos de voo, o orçamento de energia está chegando ao ponto em que a equipe precisa desligar tudo o que puder para manter a espaçonave funcionando e fazendo ciência”, completou.
De acordo com os cientistas, com menos energia disponível, progressivamente mais componentes e dispositivos precisam ser desligados à medida que a fonte de alimentação diminui. “Se tudo correr muito bem, talvez possamos estender as missões até a década de 2030”, disse Linda Spilker, cientista planetária do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL), que trabalhou no início das missões Voyager, em 1977.