A onda de calor excessivo que vem atingindo o Brasil vai ganhar força e alcançar seu máximo de intensidade nesta semana. Segundo a MetSul Meteorologia, vários estados devem registrar marcas acima de 40ºC – calor que também deve chegar à região Sul devido ao avanço do ar quente para áreas mais meridionais do país.
O calorão já terá início nesta segunda-feira (9), sobretudo no Centro-Oeste e no Sudeste. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul terão máximas acima de 40ºC em um grande número de municípios, por muitos dias seguidos. Cuiabá seguirá com a sequência de dias acima de 40ºC e na segunda metade da semana pode ter marcas de 43ºC a 44ºC.
No estado de São Paulo, o pior do calor excessivo seguirá no interior com máximas entre 35ºC e 40ºC em diversas cidades. Na capital paulista, o calor será muito intenso durante toda a semana, com tardes seguidas de máximas perto e acima de 35ºC. Os dias mais quentes devem ser quarta (11), quinta (12) e sexta-feira (13), com até 37ºC.
O Rio de Janeiro também deve sofrer com o calor excessivo. A primeira metade da semana deve ser quente, mas sem previsão de temperaturas extremas. Já entre quinta e sexta-feira se espera um aquecimento significativo, com máximas ao redor de 40ºC na capital fluminense. Serão os dois dias mais quentes da semana na cidade.
A onda de calor também chegará ao Sul do Brasil. No Paraná, o início da semana será muito quente com marcas perto e acima de 40ºC, assim como em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Na quarta-feira, Porto Alegre pode ter um dia histórico de calor para setembro. Já na quinta, a chegada de uma frente fria aliviará o calor extremo.
Atualmente, o Brasil está sob a influência de uma massa de ar extremamente seco e quente, o que, além do calor intenso, traz baixa umidade. Valores de umidade relativa do ar entre 10% e 20% foram registrados no Centro-Oeste e no Sudeste, com muitas cidades caindo abaixo de 10% durante a tarde – padrão semelhante ao de um deserto.
Associado ao calor extremo, a desidratação é um dos efeitos mais frequentes e graves da baixa umidade, bem como complicações alérgicas e respiratórias. Em meio ao cenário, as autoridades alertam para os seguintes cuidados durante o período de baixa umidade:
Entre 30% a 20%
Entre 20% a 12%
Abaixo dos 12%