O período de seca continua se intensificando no Brasil. Segundo dados do Monitor de Secas, divulgados na segunda-feira (2), 15 estados registraram aumento da seca entre junho e julho deste ano, enquanto outros quatro estados voltaram a verificar escassez prolongada no abastecimento de água em julho.
Considerando as cinco regiões brasileiras, o Norte teve a seca mais severa, categorizada como seca extrema. O Centro-Oeste registrou o fenômeno na totalidade de seu território em julho, enquanto o Sul teve a menor área com seca no período.
Estados em que a seca se agravou
Dos estados onde a seca se intensificou, oito registraram a estiagem em 100% do território em julho. Foram eles: Acre, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia e Tocantins, além do Distrito Federal (que não foi citado na lista. Nos demais estados com áreas de seca, os percentuais variaram de 5% a 98%.
Com base no território de cada unidade federativa acompanhada pelo monitor, o Amazonas lidera a área total com seca de julho, seguido por Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia. No total, entre junho e julho, a área com o fenômeno aumentou de 5,96 milhões para 7,04 milhões de km², o equivalente a 83% do território brasileiro.
O tempo seco, vinculado à chegada da massa de ar quente, está deixando a umidade relativa do ar extremamente abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (60%). Na segunda-feira (3), por exemplo, o nível ficou abaixo de 10% em ao menos seis estados, de acordo com levantamento da MetSul Meteorologia.
Como a previsão é de que metade do mês de setembro seja caracterizado por tempo seco e umidade do ar baixa em grande parte do país, especialistas reforçaram alguns cuidados com a saúde. Confira:
Umidade entre 30% a 20%
Umidade entre 20% a 12%
Umidade abaixo dos 12%