De acordo com o Climatempo, esse tipo de fenômeno nesta época do ano e no mês de setembro já são comuns em grande parte do Brasil, principalmente em áreas do Brasil Central e no Centro-Oeste.
Contudo, nos últimos anos essas ondas de calor têm ficado cada vez mais intensas, mais precoces e mais longas também, afirmou a empresa de meteorologia. Além disso, os modelos meteorológicos indicam que desta vez o período seja maior.
Esta pode ser a onda de calor mais forte que as duas primeiras registradas no início do ano entre março, abril e maio, em termo de duração e de temperaturas
Há a possibilidade que em algumas áreas o calor ainda persista até meados da segunda quinzena do mês. A expectativa de chegada de chuva sobre a maioria destas áreas é apenas entre a segunda quinzena de setembro e o início de outubro.
A previsão é que a primeira forte frente fria do novo mês avance apenas a partir do dia 19 de setembro, e deve começar a movimentar um pouco a atmosfera e trazer um ar mais frio, reduzindo o calor em alguns estados.
Até a frente fria, o país deve enfrentar dias de calor extremo com índices muito baixos de umidade do ar, similares aos de regiões desérticas, o que deve agravar ainda mais a situação de queimadas sobre o Brasil Central, segundo o Climatempo.
Além disso, os índices de umidade do ar podem atingir valores em emergência abaixo dos 12% em muitas cidades do sul de Mato Grosso, interior de São Paulo, Triângulo de Minas, centro-norte, nordeste de Mato Grosso do Sul e sul de Goiás.
Com isso, a condição de tempo seco e a atmosfera “parada” a concentração de poluentes também deve aumentar e a qualidade do ar deve ficar prejudicada no decorrer dos próximos dias.