Lula está no Rio Grande do Sul com uma comitiva de ministros e integrantes da administração pública federal. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, também embarcou no voo presidencial e está em solo gaúcho.
Ainda faltam detalhes para o plano ser posto em prática. O governo vai realizar consultas a construtoras sobre o preço de imóveis prontos ou até mesmo semiprontos e também unidades à venda para poder ajudar população desabrigada.
As construções não serão exclusivas para a faixa 1 e podem atender famílias que ganham mais de 2 salários mínimos, segundo informaram fontes do Palácio do Planalto ao SBT News.
A compra das residências é uma modalidade prevista no Minha Casa, Minha Vida, mas o governo costuma optar pela construção por conta do preço e também para adaptar as construções às faixas do programa e gerar emprego na área de construção civil.
Diante dos problemas emergenciais e da situação dos municípios gaúchos, os prefeitos não teriam condições de mapear, de imediato, terrenos para a construção de unidades habitacionais. Além disso, uma construção do zero demoraria pelo menos dois anos para ser concluída.
Na manhã desta quarta-feira (15), o site do Ministério das Cidades disponibilizou um formulário para as prefeituras do Rio Grande do Sul informarem as estimativas iniciais de moradias destruídas, condenadas e a serem recuperadas nos municípios afetados pelas chuvas. Essa conta será levada em consideração para realizar a compra de imóveis.
Em um segundo momento, o governo vai mapear terrenos para construir, também, novos empreendimentos habitacionais para as famílias do Minha Casa, Minha Vida.