Diante de um novo governo eleito, é natural o surgimento de dúvidas e inquietações, visto que a partir de 2023 o Brasil tem uma orientação política bem diferente da sua antecessora. O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira e por isso é necessário entender o que é possível esperar dos próximos quatro anos.
Pensando nisso, a primeira edição do talk show A Voz do Mercado se aprofundou no tema” O novo governo e os rumos do agronegócio”. Durante o programa, mediadores e convidados analisaram o cenário, projetaram o futuro e os impactos das medidas que o atual presidente do Brasil e Ministros podem tomar.
Suelen e Ivan receberam o pecuarista e agricultor Pedro de Camargo Neto, a advogada especialista em Direito Socioambiental, Samanta Pineda, e Valter Bianchini, ex-secretário da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Com Lula no comando do país e grandes mudanças nos Ministérios e Secretarias, o Agronegócio está de olho nas propostas dos novos governantes para o setor. As possíveis mudanças de direção, deixam produtores rurais e indústrias do agro em dúvida sobre o futuro do setor.
O pecuarista e agricultor, Pedro de Camargo Neto , avaliou a escolha do ministro da Agricultura. "Quando Favaro foi escolhido, era o nome que eu já torcia, pois é produtor e tem toda uma história no agronegócio. Estou confiante, tem perfil e torço por ele, nos interessa que ele vá bem. Porém ainda é cedo para avaliar, apenas um mês se passou", pontuou o pecuarista.
Já a advogada especialista em Direito Socioambiental, Samanta Pineda, diz que está - assim como o restante do Brasil está sem respirar e aguardando os próximos acontecimos. "Se formos analisar o primeiro mês, tivemos a retirada da parte internacional da Mapa e isso me soa um pouco estranho - pois já tivemos a abertura de mais de 200 mercados no último governo. Então ainda estou apreensiva", analisou.
O ex-secretário da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Valter Bianchini, diz que o desafio é como reduzir os custos e estruturar assistencia tecnica viável. Trabalhar não só a agricultura capitalizada, mas também modalidades de crédito para agricultura de transição ou de pobreza. Como o Pronafe pode fazer um forte trabalho de inserção social.
Assista a edição na íntegra aqui.