Que o atacante argentino Lionel Messi é um gênio no futebol, isso ninguém discute, porém, um ponto que às vezes volta a ser comentado entre as pessoas nas redes sociais é se o camisa 10 da Argentina possuiu ou não autismo.
Vale lembrar que em julho de 2020, o ex-atacante francês campeão mundial pelo seu país na Copa do Mundo de 1998, Christophe Dugarry, acabou se envolvendo em uma polêmica ao provocar Griezmann — que não estava em um bom momento no Barcelona — e atacar Messi.
De que ele [Griezmann] tem medo? De um garoto de 1,5 m de altura que é meio autista? O que precisa fazer é se impor de vez em quando. Faz um ano que se diz que ele tem problemas com Messi. O que tem que fazer é dar um soco na cara", declarou à RMC Sport no ano em questão.
Na época, tanto o argentino, quanto o atacante francês, Griezmann, jogavam juntos no Barcelona. Foi suficiente para o assunto repercutir nas redes sociais.
O perguntou começou a ganhar destaque na mídia em 2013, quando o jornalista e escritor brasileiro Roberto Amado divulgou que aos oito anos, o argentino havia sido diagnosticado com Síndrome de Asperger.
Conforme repercutido pelo UOL Esportes, a matéria mostrava algumas atitudes de Messi semelhantes dos portadores da síndrome, como: seus dribles dentro de campo — que demonstravam ser uma ação repetitiva —, sua forma tímida ao falar com a imprensa e seu jeito de chutar para o gol.
Entretanto, a família do astro, que já foi considerado sete vezes melhor jogador do mundo, sempre disse que essa informação é falsa. O médico que acompanhou o ídolo do Barcelona durante sua infância e adolescência, Diego Schwartzstein, conversou com a fonte em 2013, não dando margem a dúvidas, afirmando que o jogador não é portador da síndrome e que caso não passa de uma "bobagem".
"Leo nunca foi diagnosticado como Asperger ou qualquer outra forma de autismo. Isso é realmente uma bobagem", declarou.
O psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do Programa de Transtornos do Espectro Autista do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da USP (PROTEA), acompanhou o comentário do médico Schwartzstein, falando que Messi não tem síndrome mencionada anteriormente, usando suas habilidades dentro de campo como exemplo:
Na maior parte dos casos, os portadores têm baixa motricidade e não se dão bem em atividades em equipe. O Messi, ao contrário, tem um domínio motor sofisticado, e joga muito bem em equipe.
Segundo a ESPN, Messi confirmou no Estádio Lusail que se trata do último Mundial disputado. O craque afirmou estar feliz de finalizar sua trajetória em Mundiais numa final.
"Estou muito feliz, obviamente, de chegar à final. Poder conseguir isso e poder terminar minha trajetória em Mundiais jogando minha última partida em uma final é muito emocionante, por tudo o que vivi nesta Copa e por ver como estão festejando as pessoas na Argentina", destacou o futebolista.
Messi também fora questionado se existe uma maneira de mudar de ideia.
Sim, seguramente que sim (será o último). São muitos anos até o próximo Mundial, e não creio que dê para mim. É melhor terminar dessa maneira", disse ele. Fonte: Aventuras na História.