Casos de gripe por Influenza A seguem em alta ao menos há cinco semanas no país.
Testes de laboratórios privados apontam índice de positividade acima de 20%, com picos que chegam a 34%.
A taxa é considerada muito elevada, se comparada a média abaixo de 5%.
E fica próxima da que foi registrada no início do ano – 44% - quando houve surto da doença no Brasil.
Os dados do Instituto Todos pela Saúde se referem a 458 mil testes, realizados entre 1º de fevereiro e 15 de outubro.
A cepa A do Influenza inclui os subtipos H1N1 e H3N3, e provoca sintomas parecidos com os da gripe comum, porém, mais agressivos e de maior contágio.
O tratamento requer outros medicamentos antivirais, além dos que aliviam sintomas de dor ou febre.
A vacina contra a gripe é a principal forma de prevenção da doença, mas o índice de imunização está abaixo do esperado, segundo o Ministério da Saúde.
Para 2023, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou a composição da vacina nos parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde.
As trivalentes, disponíveis na rede SUS, devem proteger contra os subtipos H1N1e H3N2 de Influenza A e um tipo de Influenza B.
Já a quadrivalente, encontrada na rede privada, vai imunizar também contra um segundo tipo de Influenza B.
Fonte: Radio 2.