Primeiros sinais do Alzheimer aparecem muitos anos antes do diagnóstico.
É o que indica estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e publicado recentemente em uma revista científica especializada em doenças do tipo.
De acordo com o estudo, sinais sutis, como dificuldades para resolver problemas e lembrar de números, entre outros tipos de comprometimentos cognitivos, começam a aparecer cerca de 10 anos antes do diagnóstico da doença ser feito – quando, geralmente, os sinais do Alzheimer já estão mais claros.
Eles chegaram à conclusão analisando um banco de dados biomédicos do Reino Unido que arquiva, de forma anônima, informações sobre genética, estilo de vida e saúde de meio milhão de pessoas com idades entre 40 e 69 anos.
Para os pesquisadores, saber que os sinais do Alzheimer estão presentes anos antes do diagnóstico é importante porque, a partir dessa descoberta, pode-se criar triagens de rotina para pessoas que apresentem aqueles maior risco de desenvolver a doença.
Além disso, a descoberta também pode ajudar a identificar pacientes que possam participar de estudos sobre novos tratamentos para o Alzheimer, que é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade.
Em todo o mundo, estima-se que cerca de 55 milhões de pessoas vivem com a doença de Alzheimer ou outras demências.
Até 2030, se não houver avanços em relação à cura, esse total poderá beirar os 78 milhões e alcançar 139 milhões até 2050, segundo a OMS.
Fonte: Radio 2.