O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, celebrado nesta terça-feira (28), traz reflexões que devem ser pautadas diariamente em nosso cotidiano. Dentre elas, a importância de conhecimento em torno da sigla LGBTQIA+ para a inclusão social e profissional de diversos grupos.
Na década de 1990, ganhou força a sigla inicial do movimento: GLS. Que englobava gays, lésbicas e simpatizantes. Entretanto, com o passar dos anos, o S foi retirado e a sigla evoluiu de acordo com a necessidade urgente de mais representatividade referentes à opção sexual e identidade de gênero.
Com isso, LGBTQIA+ se tornou um acrônimo para lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer, com um sinal “+” para reconhecer as orientações sexuais ilimitadas e identidades de gênero usadas pelos membros dessa comunidade.
A sigla ainda é difundida de outras formas, com letras a mais ou a menos, e segundo o especialista em Diversidade, Equidade e Inclusão William Ramos, não há certo ou errado nesta questão.
“Não tem nenhuma entidade que determina qual é certa e qual é errada. No Brasil, a organização Fórum de Direitos em Empresas LGBTI+ convencionou que nas empresas hoje, no Brasil, está se usando o termo LGBTI+. Mas é uma sigla viva, que muda a cada momento”, disse o especialista.
“Não é errado falar LGBTQA, LGBTQIA+, LGBTQIAP+, ela varia mesmo de acordo com o interlocutor e de acordo com a geografia de onde você está”, acrescentou Ramos.
O Manual de Comunicação LGBTI+, elaborado pela Aliança Nacional LGBTI+ denomina as identificações na sigla da seguinte forma:
“A partir do momento que damos nome as orientações sexuais e identidades de gênero, damos visibilidade às problemáticas envolvidas com esses grupos e conseguimos pensar em soluções para garantir direitos básicos aos indivíduos pertencentes a esses grupos”, afirma Ramos.
Fonte: CNN Brasil.