Gengis Khan foi um Imperador da Mongólia que viveu durante o século XIII, dominando a Ásia, o Oriente Médio e a Europa Oriental. A tropa dele vagava por todos esses territórios e transportavam a carne de caça entre a sela e o couro dos cavalos. Dessa forma, a peça se tornava uma pasta que para ser consumida era moldada em forma de esferas achatadas.
Ao longo dos anos, o processo foi difundido pelos territórios asiáticos e europeus. No século XVII, na cidade de Hamburgo, na Alemanha, um açougueiro resolveu moer a carne em vez de amassar. Além disso, ele adicionou temperos e modelou as peças em forma de bifes arredondados.
Os bifes de carne moída se popularizaram rapidamente em Hamburgo por serem saborosos e baratos, mas eram consumidos sem qualquer montagem especial. Não se sabe dizer ao certo quando aconteceu (e quem foi o responsável) pela junção do hamburguer com o pão.
No entanto, no ano de 1904, na feira mundial de Saint Louis, capital de Missouri, nos Estados Unidos, o hambúrguer foi apresentado oficialmente ao público americano. Não há evidências que comprovem que os americanos inventaram o hambúrguer do jeito que conhecemos hoje, mas foram eles, sem dúvidas, que levaram todo o crédito do preparo.
Em 1921 surgiu a primeira franquia nos Estados Unidos da conhecida White Castle. Ela foi responsável por tornar o hambúrguer ainda mais popular devido aos preços acessíveis. Assim, o modelo de comida barata e rápida de preparar, conhecido como fast food, se estabeleceu.
Esse modelo surgiu com a Revolução Industrial, no século XX, que fez com que a jornada de trabalho fosse tão longa e intensa que mal dava tempo para as pessoas se alimentarem, tampouco prepararem a comida. Assim, os sanduíches baratos se tornaram a solução mais eficaz para os trabalhadores.
O conceito de fast food foi se popularizando em solo norte-americano. E em 1940, na cidade de Arcadia, na Califórnia, os irmãos Richard e Maurice McDonald abriram uma lanchonete que vendia hambúrgueres por 10 centavos cada, servidos de minuto a minuto, firmando-se como pioneiros em eficiência e baixo preço. Com o aumento de novos restaurantes do mesmo modelo, o hambúrguer se consolidou como símbolo dos Estados Unidos.
Em 1952, o hambúrguer chegou ao Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, por meio do tenista americano Robert Falkenburg. Ele fundou a primeira lanchonete de fast food do país que utilizava os mesmos modelos norte-americanos.
Ao longo dos anos diferentes versões, ingredientes e sabores foram acrescentados ao preparo e o hambúrguer acabou virando febre no Brasil e se tornou uma paixão nacional. Atualmente, ele deixou de ser um prato simples de fast food e ganhou caráter gourmet de prato principal em grandes restaurantes.
Os consumidores refinaram o paladar e estão cada vez mais exigentes, buscando preparos mais elaborados, mais saudáveis, insumos nobres, harmonizações e molhos criativos. Definitivamente, a era do simples cheeseburger, que deu origem ao famoso x-burguer brasileiro, é coisa do passado.
Agora, as versões gourmets se dividem em imponentes, quando o hambúrguer é tão grande que o ideal é comer de garfo e faca, ou smashburger, versão compacta do preparo. Ainda há espaço para os vegetarianos com opções de grão de bico ou cogumelos no lugar da carne.
Seja do preparo fastfood ou gourmet, todos os públicos (e bolsos) são agradados quando se trata de hambúrguer. Um prato democrático, que vai bem em todas as horas!
Ah, se você quiser inovar, a dica é se aventurar na cozinha e criar uma receita super original de hambúrguer. Para deixá-lo mais saudável e saboroso, vale utilizar temperos naturais para tornar o prato ainda mais especial.
Fonte: Cera Flame.