Twitter aceita oferta de 44 bilhões de dólares e passa a rede social para as mãos do bilionário Elon Musk, dono da Tesla.
O negócio – que soma 215 bilhões de reais na cotação atual – foi aprovado por unanimidade pelo conselho da empresa.
A compra da rede do passarinho azul pelo homem mais rico do mundo, que já domina carros elétricos e foguetes em missão para a lua, será desenrolada ao longo deste ano.
Como tudo o que envolve o excêntrico ricaço - com 80 milhões de seguidores na rede e que deseja levar humanos a Marte - a operação também tem proporções astronômicas.
É uma das maiores da história corporativa e movimentou as ações da rede social no mercado financeiro, que disparam 6% e atingiram o valor de quase 52 dólares, cada uma, negociada a 253 reais.
Os papéis ficaram entre os mais valorizados, enquanto Musk comemorava o negócio que pretende transformar em uma empresa privada, com foco na liberdade de expressão.
Definido pelo magnata como a “praça pública de fato do mundo”, o Twitter deve sofrer alterações significativas, pelo que anunciou seu novo dono nas últimas entrevistas que concedeu.
A começar da liderança da empresa até o momento, que segundo Musk, não é confiável para executar as mudanças e imprimir a marca de liberdade de expressão defendida pelo novo proprietário.
Esse foi um dos motivos da compra, já que Elon Musk já havia adquirido ações da companhia, em 14 de março.
O que deve vir por aí?
Ainda pouco se sabe, até porque, o bilionário pode mudar de opinião a cada centavo de dólar faturado.
Mas o que disse em outras situações, é que a plataforma não deveria permitir apagar mensagens, o que estimula discursos de ódio, opiniões extremistas, que, posteriormente, desaparecem e ficam impunes.
Já o rigor com o banimento dos que desrespeitam as regras deve ceder lutar a suspensões temporárias, um possível aceno para a volta do ex-presidente norte-americano Donald Trump.
Fonte: Radio 2.