Os alimentos vêm encarecendo mês a mês não só aqui no Brasil, mas em todo o mundo.
Dados divulgados pela Organização para a Alimentação e Agricultura, que é a agência de alimentos da ONU, conhecida pela sigla FAO, revelam que os preços mundiais dos alimentos da cesta básica dos produtos acompanhada pela entidade (os produtos são carnes, grãos, cereais, óleos vegetais e açúcar) registram forte alta.
Já descontando a inflação, a elevação é de 21% em relação a 2008, ano, até então, de maior pressão nos alimentos.
O comercio mundial, que já estava afetado pela pandemia de covid-19, agora sente de forma intensa as consequências da guerra entre Ucrânia e Rússia.
A falta de grãos ucranianos e de fertilizantes russos encarece os custos das agropecuárias em todo o mundo e, consequentemente, sobre os valores finais dos produtos.
Analistas afirmam que, mesmo que a guerra acabe em breve, não haverá queda nos preços mundiais dos alimentos no curto prazo, em razão da brusca queda em níveis globais de produção de alguns insumos e da alta do custo da energia – outro problema que atinge grande parte das nações.
Fonte: Radio 2.