Em breve, preços dos combustíveis terão uma nova forma de cálculo na hora de encher o tanque.
Postos terão de cortar a terceira casa decimal do valor por litro e exibir os valores com apenas dois dígitos após a vírgula.
A mudança foi definida pela Agência Nacional de Petróleo no fim do ano passado e começa a vigorar em 02 de maio.
Mas não agradou muito os donos de estabelecimentos.
É que no final das contas, o preço total da compra deve diminuir em alguns centavos, que deixam de entrar no faturamento dos postos a cada abastecimento.
No fim do mês, pode representar centenas de reais que deixarão de entrar no caixa.
Para o consumidor será uma redução mínima.
O que pode ocorrer é um arredondamento do valor por litro, que se for para cima, aí sim vai pesar no bolso principalmente de quem usa o veículo para trabalhar.
Como exemplo, se tomar por base o preço médio do litro de gasolina em São Paulo na primeira semana de abril – 7,192 centavos, o abastecimento com 30 litros custaria 215,76 ao consumidor.
No arredondamento para cima: 7,20 , o valor total subiria para 216,24 centavos a mais para o consumidor.
Já a mesma base de cálculo com arredondamento para baixo: 7,19 centavos, finalizaria em 215,70.
Os seis centavos a menos no caixa dos postos a cada 10 clientes representam 60 centavos a menos no faturamento.
Fonte: Rádio 2.