Os preços dos combustíveis registraram, na semana passada, forte alta em todo o Brasil.
A disparada dos preços é reflexo do reajuste feito pela Petrobras no preço de revenda dos combustíveis às refinarias, que começou a valer no dia 11 de março.
De acordo com levantamento da ANP, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o preço médio da gasolina comum no país saltou de R$ 6,68, na semana entre os dias 6 e 12, para R$ 7,27 na semana passada, encerrada no dia 19.
Uma diferença de 59 centavos no preço médio - um termos percentuais, a alta foi de quase 9%
No entanto, tem brasileiro pagando bem mais que isso. Nos postos quase 4 mil e 800 postos monitorados, a ANP não encontrou o litro da gasolina por menos de R$ 5,90 e, na máxima, o valor cobrado foi de R$ 8,40.
Há diversos registros publicados na internet, no entanto, de postos onde o litro da gasolina já supera R$ 10/11.
Também está pesando cada vez mais no bolso o preço cobrado pelo litro do diesel. Na média, segundo a ANP, o litro do combustível dos caminhões saltou de R$ 5,81, na semana retrasada, para R$ 6,65, na semana passada. Alta de 84 centavos no preço médio - quase 15% a mais entre uma semana e outra.
O maior valor cobrado pelo diesel encontrado pela agência foi de R$ 7,98 e o caminhoneiro que encontrou o combustível mais barato pagou R$ 4,60 pelo litro.
Já o etanol foi, dos 3, o combustível que menos variou na semana passada. Ainda assim, foi um aumento expressivo.
O preço médio do litro ficou em R$ 4,94, 29 centavos a mais do que os R$ 4,65 cobrados na semana imediatamente anterior.
Lembrando que, como rende menos, o etanol só vale a pena quando custa até 70% do valor da gasolina.
Um cálculo simples pode te ajudar na hora de abastecer o taque: é só dividir o preço do etanol pelo preço da gasolina. Se o resultado for menos que 0,7, compensa colocar etanol. Se o valor for superior, o melhor é optar pela gasolina.
Fonte: Radio 2.