Pesquisadores norte-americanos avaliaram que estudos recentes sobre as funções do cérebro não dão resultados satisfatórios para a real compreensão do funcionamento do órgão.
Apesar dos diversos recursos tecnológicos, como ressonância magnética para identificar as conexões com problemas de saúde mental, ansiedade ou depressão, uma nova pesquisa demonstra que os registros não produzem dados confiáveis.
Uma das razões é a pequena quantidade de pessoas que participam dos estudos, conforme relatam registros do estudo na revista científica Nature.
Segundo um dos autores do estudo, o pesquisador de psiquiatra Scott Marek, são necessários milhares de indivíduos para um estudo denso.
Até agora, as pesquisas relacionadas à saúde mental que empregam a ressonância magnética utilizam, em média, 23 participantes.
O estudo publicado pela Nature demonstrou que dados extraídos de um número de participantes inferior a duas dúzias de pessoas são insuficientes para oferecer conclusões confiáveis e podem propiciar resultados "fortemente distorcidos".
O que os pesquisadores alertam é que, por exemplo, numa análise sobre a correlação da espessura da massa cinzenta do cérebro com a saúde mental e a capacidade de solução de problemas, os resultados são mais confiáveis com um grupo maior de pessoas do que com poucas amostras.
Fonte: Radio 2.