Conscientizar sobre a importância da fauna e da flora do planeta é o objetivo do Dia Mundial da Vida Selvagem, celebrado em 3 de março. A data foi criada em 2013 na Assembleia Geral das Nações Unidas. O dia foi escolhido em alusão à assinatura da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagens, em 1973.
O acordo comercial define regras para que a exploração de animais e plantas não ameace sua sobrevivência. Assinada por 183 países, a convenção tem um sistema de licenciamento para importação e exportação. O Brasil ratificou o acordo em 1975. Grandes economias mundiais, como Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e Reino Unido, também fazem parte do pacto.
Um relatório publicado pela WWF, World Wide Fund for Nature, em parceria com a Sociedade Zoológica de Londres, de setembro de 2020, mostra que entre 1970 e 2016 houve uma perda de 68% da população de mamíferos, pássaros, anfíbios, répteis e peixes no mundo. O levantamento aponta que entre as causas estão a expansão do comércio global, o aumento do consumo e o crescimento populacional humano nas últimas cinco décadas.
O estudo também indica que 75% da superfície da Terra sofreu alterações significativas e 85% das áreas de pântanos, manguezais e várzeas de rio já não existem mais. Para achatar a curva da perda de biodiversidade, as entidades de proteção do meio ambiente afirmam que são necessárias mudanças na produção e consumo de alimentos, assim como uso sustentável dos recursos naturais.
Fonte: Agencia Brasil.