O segundo dia de invasão da Ucrânia pela Rússia começou com mais explosões na capital, Kiev. As tropas russas se aproximam cada vez mais e o governo ucraniano considera que essa sexta-feira será o dia mais difícil.
Em pronunciamento hoje, o presidente ucraniano Volodimyr Zelensky, disse que o país está se defendendo sozinho. E pediu mais apoio da comunidade internacional. Pelo Twitter, ele informou que conversou com diversos presidentes de países, exigindo uma posição mais efetiva com relação à Federação Russa, que as sanções seja reforçadas.
Ontem à noite, o presidente norte-americano Joe Biden anunciou sanções mais severas. Segundo ele, a Rússia não poderá negociar nem em dólares, nem em euros nem em ienes. E anunciou o congelamento de todos os ativos dos bancos russos nos Estados Unidos. São cerca de US$ 1 trilhão de dólares em ativos, além da redução do financiamento em setores estratégicos, como o aeroespacial.
Segundo Biden, essas sanções foram alinhadas com outros países do G7: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Sobre o gás, ele disse que os Estados Unidos estão se coordenando com produtores de petróleo para garantir o fornecimento de energia global, e que há reservas de petróleo disponíveis. Quem trouxe mais informações sobre o conflito foi a repórter Daniela Franco, da Rádio França Internacional, para o Repórter Nacional. Acompanhe.
Depois do ataque de ontem (24), o presidente russo, Vladimir Putin, disse que foi "uma medida desesperada", que não teve outra opção. Segundo ele, não poderia agir de forma diferente e enfatizou que a Rússia ainda faz parte da economia global. Assim como a Otan se reúne hoje, Putin e os separatistas da Ucrânia também devem conversar em Moscou, segundo a imprensa internacional.