Inteligência artificial pode ser a grande aliada da medicina no diagnóstico da hanseníase.
Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz participaram da criação de um assistente de identificação, chamado de AI4Leprosy, com financiamento da Microsoft e da Fundação Novartis.
O software foi capaz de identificar a hanseníase como causa de lesões na pele de pacientes em mais de 90% dos casos em que foram aplicados o teste, segundo a Fiocruz.
Os resultados foram publicados na revista científica The Lancet.
A tecnologia combina a análise de fotos das lesões com dados clínicos dos pacientes.
O algoritmo faz o reconhecimento das imagens e com variações sensíveis de tons quase imperceptíveis ao olho humano.
É o mesmo tipo de tecnologia já existente para detectar melanoma, um tipo de câncer de pele.
O sucesso do método vai alavancar as pesquisas para a criação de um aplicativo de celular que possa ser utilizado por profissionais de saúde e agilizar a descoberta da doença.
Com isso, iniciar o tratamento mais rapidamente e barrar a transmissão, assim como evitar sequelas graves, como deformidades, perda dos movimentos e problemas de visão.
Fonte: Radio 2.