Quebradeiras de coco babaçu no Maranhão querem iniciar uma parceria com pecuaristas da região para preservar os palmeirais.
A ideia é elaborar um plano de integração da pecuária com a produção de frutas e até com a produção de madeira para uso comercial.
O coordenador técnico da Associação em Área de Assentamento do Maranhão, Valdener Miranda, diz que nos últimos 30 anos o babaçu tem sido devastado. Diante da situação surgiu a proposta de se criar o primeiro plano de manejo não madeireiro do país. O objetivo, segundo Valdener, é trabalhar a preservação dos babaçuais e das fontes de água.
O plano de manejo já vem sendo discutido há três anos, mas ainda não está pronto. Ele está sendo elaborado pelas trabalhadoras e associações da região em conversas com os produtores rurais e donos de propriedades. Valdener Miranda explica que depois de finalizado, o plano de manejo também vai ser apresentado ao poder público.
De acordo com dados do Ipea, o coco babaçu é a terceira maior força produtiva do Maranhão, atrás apenas da pecuária e da agricultura. Hoje, a extração da palmeira de babaçu contribui para a conservação da vegetação que dá origem ao fruto, além de gerar renda para a população local. A partir do coco, as famílias produzem óleo vegetal, sabonete, carvão vegetal, farinha de babaçu e outros itens.
Fonte: Agencia Brasil.