O Brasil é o quinto país no mundo com maior incidência de diabetes, com 16,8 milhões de adultos com a doença, segundo dados da Organização Mundial de Saúde.
O SUS oferece tratamento para controle do diabetes. Maria da Cruz, que mora em Águas Lindas de Goiás, há 8 anos faz acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde e agora espera a chegada de uma nova tecnologia para ajudar no controle da doença: um pâncreas artificial.
Em março do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou a implantação de um pâncreas artificial híbrido e essa semana foi realizado o primeiro implante do aparelho no país.
A tecnologia evita que o paciente faça aplicações diárias de insulina. A bomba de infusão fica acoplada ao corpo e com um outro dispositivo que mede a glicemia, calcula automaticamente a dose que o usuário precisa e a injeta no corpo.
O médico André Vianna, que é endocrinologista e diretor de Educação e Campanhas da Sociedade Brasileira de Diabetes foi o responsável pela implantação do primeiro pâncreas artificial. O especialista explica que a tecnologia ainda precisa do auxílio do paciente.
O aparelho foi desenvolvido nos Estados Unidos e já é regulamentado também na Europa. No Brasil, custa em torno de R$ 24 mil, além de gastos mensais com insumos.
Em nota, a ANS, Agência Nacional de Saúde Suplementar, informou que o procedimento não consta no rol de procedimentos das operadoras de planos de saúde privados. Mas apesar disso, não há nenhum impedimento, por parte da ANS, caso as operadoras queiram oferecer cobertura.
Já o Ministério da Saúde informou que a Conitec, Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, ainda não recebeu pedidos para avaliação deste aparelho.
Fonte: Agencia Brasil.