Adotar uma alimentação balanceada e não exagerar no consumo contribuiu para um envelhecimento mais saudável.
O excesso de calorias está relacionado com boa parte das doenças crônicas e reduzir esses alimentos pode proporcionar uma vida mais longa e ativa.
E de acordo com o Instituto Nacional do Envelhecimento, dos Estados Unidos, aquilo que ingerimos também parece influenciar na nossa idade biológica.
Os pesquisadores norte-americanos acreditam que comer menos e com mais variedade, pode ser a solução para a longevidade.
Eles se baseiam no resultado de dois estudos de longo prazo, feitos no final dos anos 80 com macacos Rhesus, divulgados pela BBC.
A pesquisa mostrou que os animais que tiveram restrição de calorias pareciam mais jovens, tinham mais pelos e organismos internos mais saudáveis.
Também foram reduzidos pela metade os casos de câncer de intestino e de doenças cardíacas, problemas que costumam aumentar de frequência conforme esses primatas envelhecem.
Já no grupo de macacos que comeu à vontade, quase metade apresentou pré-diabetes e ocorreram três vezes mais mortes por doenças relacionadas à idade.
Um dos estudos foi feito no Instituto Nacional do Envelhecimento e o outro na Universidade de Winsconsin, também nos Estados Unidos.
O macaco Rhesus foi escolhido por compartilhar 93% do DNA dos humanos e envelhecer de forma parecida.
Os pesquisadores ainda não sabem de que forma a restrição de calorias pode influenciar no envelhecimento, mas os estudos indicam que a mudar hábitos alimentares pode melhorar a saúde e prolongar a vida.
Fonte: Radio 2.