Esclerose múltipla pode estar relacionada com o mesmo vírus que provoca a mononucleose, a chamada doença do beijo.
Ele é transmitido pela saliva, ao beijar ou beber no mesmo copo que a pessoa infectada.
Estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, indica que o vírus Epstein-Barr, da família da herpes, eleva em 32 vezes o risco de desenvolver a doença autoimune.
Esse vírus está presente em 95% dos adultos e de acordo com o estudo publicado na revista Science, apenas parte dos infectados desenvolve esclerose múltipla.
A pesquisa teve a participação de mais de dez milhões de militares e durou duas décadas.
Os sintomas da doença inflamatória crônica que afeta o cérebro e a medula espinhal começam até dez anos depois da infecção pelo vírus.
Entre eles problemas de movimento, visão, sensações ou equilíbrio.
Na avaliação dos pesquisadores, uma vacina contra o vírus da herpes ou antivirais específicos podem ajudar a prevenir ou até curar a esclerose múltipla no futuro.
A doença afeta cerca de dois milhões e 800 mil pessoas no mundo todo.
Fonte: Radio 2.