Em meio a pandemia de covid-19, outra síndrome respiratória ascendeu o alerta dos brasileiros no final de 2021. O vírus influenza que causa gripe e já é um velho conhecido da população.
A diferença é que dessa vez o vírus influenza A H3n2 chegou com força e com uma nova cepa em alguns estados, levando 17 unidades da federação ao estágio de epidemia, quando ocorre um aumento significativo no número de casos de uma doença em determinada região.
Esta nova cepa é mais contagiosa que as anteriores, como explica a médica e membro do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia Ana Karolina Marinho.
Justamente por ser mais contagiosa que esta nova cepa aumentou o número de casos de pessoas gripadas nesta época do ano, o que não é comum, isso acontece geralmente em meados de junho e julho.
Com a covid-19 e a influenza H3N2 contaminando mais pessoas, a médica Ana Karolina recomenda que as pessoas façam o teste para saberem com qual infecção viral estão e fazerem o tratamento adequado. Ela explica quais são os sintomas predominantes da gripe, como coriza e dor de garganta.
Foi justamente o que aconteceu com a estudante Kamille Raquel, que sentiu os sintomas piorarem gradativamente.
A empregada doméstica Divina Tavares também sentiu os sintomas mais fortes nos primeiros dias de gripe.
Para que a epidemia gripal perca força é preciso que a população se vacine contra influenza e tome algumas medidas importantes para evitar o contagio, como reforça Ana Karolina.
Segundo o Instituto Butantan, fabricante da vacina da gripe, a previsão é que a partir de março comece a distribuição do imunizante com a nova cepa da influenza.
Por ano, o instituto produz e repassa ao SUS 80 milhões de doses de vacina contra gripe.
Fonte: Agencia Brasil.